O uso de maconha apresenta riscos reais que podem afetar a saúde e a vida de uma pessoa.
O uso dela entre todas as faixas etárias, ambos os sexos e mulheres grávidas está aumentando. Ao mesmo tempo, a percepção de como o uso de maconha pode ser prejudicial está diminuindo.
Cada vez mais, os jovens de hoje não consideram o uso dessa droga um comportamento de risco.
Mas existem riscos reais para pessoas que usam maconha, sejam eles jovens e adultos, e mulheres que estão grávidas ou amamentando, por que a maconha está mais forte do que nunca.
Riscos
O uso de maconha pode ter efeitos negativos e de longo prazo:
•Saúde do cérebro: A maconha pode causar perda permanente de QI de até 8 pontos quando as pessoas começam a usá-la em tenra idade. Esses pontos de QI não voltam, mesmo depois de conseguir deixar o uso de lado.
•Saúde mental: Estudos relacionam o uso de maconha à depressão, ansiedade, planejamento de suicídio e episódios psicóticos. Não se sabe, no entanto, se o uso dela é a causa dessas condições.
•Desempenho atlético: A maconha afeta o tempo, o movimento e a coordenação, o que pode prejudicar o desempenho atlético.
•Direção: Pessoas que dirigem sob a influência de maconha podem experimentar efeitos perigosos: reações mais lentas, trepidação da pista, diminuição da coordenação e dificuldade de reagir a sinais e sons na estrada.
•Saúde e desenvolvimento do bebê: O uso de maconha durante a gravidez pode causar restrição do crescimento fetal, parto prematuro, natimorto e problemas com o desenvolvimento do cérebro, resultando em hiperatividade e função cognitiva deficiente. O tetrahidrocanabinol (THC) e outros produtos químicos da droga também podem ser transmitidos da mãe para o bebê através do leite materno, impactando ainda mais o desenvolvimento saudável da criança.
•Vida diária: O uso de maconha pode afetar o desempenho das pessoas na vida. Aqueles que usam maconha são mais propensas a ter problemas de relacionamento, piores resultados educacionais, menor realização profissional e menor satisfação com a vida.
Vício de maconha
Ao contrário da crença popular, a maconha causa dependência.
Nas últimas décadas, a quantidade de THC na maconha aumentou constantemente; a maconha de hoje tem três vezes a concentração de THC em comparação com 25 anos atrás. Quanto maior for a quantidade de THC, mais fortes serão os efeitos no cérebro – provavelmente contribuindo para o aumento das taxas de visitas ao pronto-socorro relacionadas à maconha.
Embora ainda não haja pesquisas sobre como a potência mais alta afeta os riscos de longo prazo do uso da maconha, mais THC provavelmente levará a taxas mais altas de dependência e vício.
Sobre
A maconha se refere às folhas, flores, caules e sementes secas da planta Cannabis sativa ou Cannabis indica. Ela é uma droga psicoativa que contém cerca de 500 substâncias químicas, incluindo THC, um composto que altera a mente e causa efeitos nocivos à saúde.
As pessoas fumam maconha em cigarros enrolados à mão, em cachimbos, em blunts e usando vaporizadores que puxam o THC da droga. Ela pode ser misturada com alimentos (comestíveis), como brownies, biscoitos e doces, ou preparada como chá. As pessoas também fumam ou comem diferentes formas de extratos de maconha, que liberam uma grande quantidade de THC e podem ser potencialmente mais perigosos.
Aumento do uso
Hoje, o uso de maconha está aumentando entre todas as faixas etárias de adultos, ambos os sexos e mulheres grávidas. Pessoas de 18 a 25 anos têm a maior taxa de uso.
No Brasil, a maconha e o THC continuam ilegais no nível federal mas, nos EUA, apesar de ilegal à nível federal, muitos estados legalizaram seu uso e, nesses estados onde a substância é legal, a maconha é uma indústria de rápido crescimento, com vendas para indivíduos com mais de 21 anos em lojas de varejo, vinícolas, cervejarias, cafeterias, dispensários, online, bem como cultivada em casa.
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Fonte: Samhsa
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