“Se eu não bebo quando eu saio, não consigo me divertir”. Esta é uma afirmação comum feita por pessoas que acreditam que álcool e diversão andam juntas e que não é possível se divertir, paquerar ou aproveitar uma festa sem estarem sob o efeito do álcool.
A indústria das bebidas é uma das responsáveis por este tipo de pensamento, através da produção de propagandas que associam diversão aos seus produtos.
Curiosamente, as experiências concretas vividas por estas pessoas com relação ao álcool, muitas vezes, são de passar mal, arranjar confusão e se arrepender do que fizeram no dia seguinte, e não de diversão.
Quando você bebe, perde o senso da razão e perde o controle da situação. Pessoas alcoolizadas não tem o controle de suas ações e acabam exagerando em palavras, atos e comportamento dos quais, se estivessem sóbrias, talvez jamais chegariam a fazer ou cometer.
Diversão é você ter exatamente o controle daquilo que se está fazendo ou pensando! É sentir toda a adrenalina daquilo que você faz ou sente naquele momento tão especial. Seja com sua família, amigos ou você mesmo! E quando você bebe, você deixa de exercer este controle ou aproveitar cada momento. Então não dá para dizer que beber ajuda a se divertir, correto?
Apesar destas consequências negativas, dificilmente estas pessoas mudam sua forma de pensar e voltam de repetir a dose na próxima festa.
Mas como o álcool atua no organismo?
Ao ser ingerido, o álcool é absorvido pelo estômago para a corrente sanguínea, o que leva 30-90 minutos. Por meio do sangue, o etanol se espalha para as mais diversas partes do corpo, atingindo todas as células.
Chegando ao cérebro, o efeito do etanol é primeiramente excitatório, liberando serotonina, um neurotransmissor associado à alegria e satisfação, sendo que as pessoas ficam desinibidas e até mais corajosas.
No entanto, passado esse primeiro momento, o álcool começa a deprimir o sistema nervoso central por aumentar as quantidades do neurotransmissor GABA, o que pode causar até a perda da consciência.
Em doses elevadas, o etanol pode causar risco elevado de envenenamento, sendo que algumas vezes essa situação provoca a morte por parada cardiorrespiratória de quem consumiu exageradamente.
Efeitos imediatos: o que você sente logo após ingerir o álcool?
Logo depois de consumir bebidas alcoólicas, os sintomas começam a aparecer em intensidade proporcional à quantidade ingerida. Entre eles, os mais comuns são:
- Os primeiros efeitos do álcool ao atingir o sistema nervoso dão início à etapa depressora e provocam fala arrastada, sonolência, alterações na visão e audição e aumentam o risco de quedas e acidentes.
- Na sequência, iniciam as dores de cabeça e a sensação de crânio pesado e dolorido.
- Se o consumo de bebida alcoólica foi muito intenso, o corpo tentará se livrar desse excesso e, por isso, aparecem sintomas como náuseas e vômitos.
- Como o álcool é um agente irritante da mucosa e aumenta a produção dos ácidos digestivos, pode provocar azia e queimação
- Diarreia é outro sintoma muito comum pois o álcool acidifica o intestino e afeta a flora.
- Outro risco de consumir álcool é a desidratação que poderá ocorrer, uma vez que o etanol inibe o sistema de controle da retenção hídrica pelos rins, aumentando a quantidade de urina.
Quais os sintomas crônicos da ingestão de bebidas alcoólicas?
Os efeitos do álcool no organismo, a médio e longo prazo, são muito preocupantes. Confira os órgãos mais afetados:
- Cérebro: Por causa da danificação de todos os nervos e células nervosas, uma pessoa que consome álcool rotineiramente terá desde alterações nas emoções e no humor, dificuldade em realizar movimentos finos, reflexos cada vez mais lentos, perda do equilíbrio e da coordenação motora, até danos considerados permanentes na memória.
- Coração e sistema circulatório: o consumo de etanol eleva o ritmo dos batimentos cardíacos, assim como aumenta a pressão arterial. Além disso, o coração fica mais fraco e bombeia o sangue com maior dificuldade, podendo sofrer arritmias.
- Sistema digestivo: A irritação constante da mucosa gástrica pelo álcool pode provocar úlceras e câncer de esôfago, laringe e estômago.
- Pâncreas e fígado: A pancreatite, que é a inflamação do pâncreas, também é uma das consequências do consumo crônico de etanol. O fígado, responsável por metabolizar essa droga, também é um órgão altamente afetado e pode desenvolver esteatose hepática, que evolui para cirrose e câncer.
Como a Clínica Jequitibá pode te ajudar?
Os efeitos do consumo abusivo de álcool são diversos e extremamente danosos ao organismo. O alcoolismo é uma doença, portanto deve ser tratada como tal.
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Existem muitas fases para a recuperação do vício. A fase de estabilização médica, também conhecida como processo de desintoxicação é talvez uma das mais importantes. Durante a fase de desintoxicação de drogas no nosso centro de recuperação, os pacientes limpam seus corpos das toxinas produzidas pelo uso crônico de drogas e álcool. Esse processo pode ser emocional e psicologicamente exaustivo, e é por isso que é importante desintoxicar as drogas com a ajuda de profissionais treinados que podem orientar você ou seu familiar durante o processo.
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Fonte: Site Boa Consulta
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