Ser líder é:
- 1. Ser autor da própria história (liderar a si mesmo) antes de liderar os outros.
- 2. Ser gestor dos pensamentos e das emoções.
- 3. Empreender: ter sonhos e disciplina (expressos no capítulo anterior).
- 4. Caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola.
- 5. Saber que quem tem sucesso sem riscos sobe no pódio sem glórias.
- 6. Acreditar na vida e nas pessoas e nunca desistir. Saber recomeçar tudo de novo.
- 7. Aprender a pensar antes de reagir nos focos de tensão.
Gerir pessoas é:
- 1. Libertá-las, e não as controlar.
- 2. Motivar e enriquecer as pessoas, e não as dominar.
- 3. Ter prazer em trabalhar em equipe e construir pontes de relacionamentos.
- 4. Abrir o leque da inteligência dos liderados e explorar sua criatividade.
- 5. Desenvolver a arte do carisma para surpreender.
- 6. Corrigir conquistando primeiro o território da emoção e depois o da razão.
- 7. Aprender a se colocar no lugar dos outros para olhá-los com o ponto de vista deles.
Um líder luta pelos seus liderados, mesmo que sejam uma fonte de decepções, em especial quando há laços afetivos. Os pais jamais deveriam desistir de um filho que usa drogas, ainda que tenha recaído 100 vezes e mentido outras mil. Eles devem saber que ninguém muda ninguém, que a ansiedade de mudar o outro reforça suas janelas doentias. Deveriam gerenciar seu estresse e deixar de lado momentaneamente as drogas e usar outras estratégias. Como? Elogiar o filho, descobrir suas habilidades, dizer que aposta neles, trocar experiências existenciais, sonhar juntos. Essas estratégias também devem ser usadas por socioeducadores nas casas de acolhimento.
Notem que o programa Freemind tem dado uma atenção especial não às drogas, mas ao funcionamento da mente, às ferramentas para produzir uma mente livre e à formação do Eu como líder do teatro psíquico. Um dia os usuários, mesmo tendo tratamento e ressocialização adequados, enfrentarão o caos (perdas importantes, crises financeiras, rejeições sociais, conflitos afetivos). Nesse momento estarão sós. E eles terão que decidir entre ser mais uma vez vítimas das drogas ou protagonistas da sua história. E ninguém poderá fazer isso por eles. Será nesse momento que eles decidirão ser autodestrutivos ou ter um romance com sua vida. Torcemos para que considerem sua liberdade mais importante que todo o ouro do mundo, mais relevante que as mais duras perdas, mais nobre que os mais angustiantes fracassos. Sim! Torcemos para tenham Freemind, uma MENTE LIVRE.
Fonte: Livro “MENTE LIVRE E EMOÇÃO SAUDÁVEL”, do Dr. Augusto Cury.
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